Adoro apanhar e comer cogumelos silvestres. Estamos em plena época de irmos à procura deles no campo - e nada melhor do que comê-los a acompanhar carne de caça. Recentemente cacei um veado e resolvi fazer os lombinhos acompanhados com umas sanchas que apanhei esta semana. Ficou uma delicia!
Ingredientes:
2 lombinhos de veado (ou 2 pedaços do lombo)
5 dentes alho fatiados
2 cebolas médias picadas
3 ou 4 sanchas (conforme o tamanho - em alternativa outros cogumelos a gosto)
1 copo de vinho tinto
1 folha de louro
1 c. de chá de oregãos (ajustar a gosto)
1 c. de chá de tomilho (ajustar a gosto)
1/2 c. de chá de alecrim (ajustar a gosto)
Massa de pimentão q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Pimenta preta q.b.
Procedimentos:
1 - Esfregar um pouco de massa de pimentão na carne, adicionar alguns dentes de alho fatiados e colocar no frigorífico durante algumas horas.
2 - Aquecer um pouco de azeite numa panela e nele refogar durante poucos minutos a cebola, o alho e a folha de louro, sobre lume baixo, até a cebola começar a ficar tenra.
3 - De seguida adicione os lombinhos (incluindo o alho), as ervas aromáticas, o sal, a pimenta moída e 1 copo de vinho tinto - tape a panela e deixe cozinhar em lume branco durante cerca de 1,5 - 2 horas. Vá controlando o molho, mexendo de vez em quando e, se necessário, vá adicionando um pouco de água.
4 - 20 a 30 minutos antes de a carne estar pronta, destapar e adicionar os cogumelos cortados em pedaços. Deixe cozinhar em lume brando até os cogumelos estarem cozidos e o molho estar apurado conforme desejado.
6 - Servir acompanhado com batatas fritas (ou outro acompanhamento a gosto - arroz branco, batatas cozidas, etc).
Notas: Caso se goste de um sabor mais acentuado a ervas aromáticas, pode-se adicionar uma parte delas mais perto do final, por exemplo perto da altura de adicionar os cogumelos. Pessoalmente gosto do molho com as cebolas desfeitas - quando necessário, já perto do final da cozedura, costumo esmagá-las grosseiramente com uma colher de pau. Ao adicionar o sal, tenha em consideração que a massa de pimentão contem sal.
Notas: Nunca destrua cogumelos que não vai consumir - todas as espécies de cogumelos desempenham um papel importante na natureza. Evite colher em excesso - apanhe somente os cogumelos que for consumir, e deixe no campo todos os cogumelos que já estejam velhos demais para ser consumidos ou que ainda não estejam totalmente desenvolvidos. Muitas espécies de cogumelos são tóxicas e algumas mesmo mortais - só apanhe / consuma os que tiver a certeza absoluta que estão correctamente identificados e que são comestíveis.
domingo, 20 de novembro de 2016
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Geleia de Camarinhas
A Camarinha ou Camarinheira é um arbusto endémico da península Ibérica, aparecendo apenas na costa atlântica, nunca longe do mar, em dunas ou em pinhais. Os seus pequenos frutos brancos - camarinhas - são bastante saborosos, tendo sido apanhados e comercializados no passado em várias zonas no litoral de Portugal. Possuem um delicioso sabor agri-doce, bastante refrescante e, podem ser consumidos frescos ou utilizados para fazer doces e geleias.
Ingredientes:
1 kg Camarinhas
q.b. Água (apenas a suficiente para cobrir as bagas)
1 Limão (sumo)
q.b. Pectina natural em pó ou liquida
q.b. Açúcar (na proporção de 1 Kg por cada litro do liquido que vai ser preparado)
Procedimentos
1 - Cozer as camarinhas na água, até ficarem bem cozidas, esmagando-as progressivamente até obter uma papa.
2 - Filtrar por um coador de rede fina, espremendo a massa pacientemente, de modo a passar o máximo de liquido possível.
3 - Medir a quantidade de líquido conseguida, e pesar o açúcar na proporção indicada.
4 - Levar o liquido obtido em 2 ao lume, adicionar a pectina aos poucos, mexendo para não formar grumos, e, de seguida, o sumo de limão, mexendo muito bem até ficar tudo dissolvido.
5 - Juntar o açúcar e levar à fervura, mexendo sempre, até dissolver completamente o açúcar. Continuar a fervura, mexendo frequentemente, até que a temperatura da mistura atinja os 104º C, ou, em alternativa, até que atinja o ponto pretendido.
6 - Deixar arrefecer 15 minutos, e verter dentro de frascos esterilizados, apertando as tampas logo de seguida.
7 - Deixar arrefecer até cerca da temperatura ambiente, e voltar a apertar as tampas.
Notas: esta geleia é tradicionalmente utilizada como acompanhamento de assados de carne na zona da Figueira da Foz. O seu sabor é muito agradável, e pode também ser consumida como um doce tradicional. Para medir a temperatura utilize um termómetro de cozinha. Use a quantidade de pectina recomendada nas instruções do produto.
Ingredientes:
1 kg Camarinhas
q.b. Água (apenas a suficiente para cobrir as bagas)
1 Limão (sumo)
q.b. Pectina natural em pó ou liquida
q.b. Açúcar (na proporção de 1 Kg por cada litro do liquido que vai ser preparado)
Procedimentos
1 - Cozer as camarinhas na água, até ficarem bem cozidas, esmagando-as progressivamente até obter uma papa.
2 - Filtrar por um coador de rede fina, espremendo a massa pacientemente, de modo a passar o máximo de liquido possível.
3 - Medir a quantidade de líquido conseguida, e pesar o açúcar na proporção indicada.
4 - Levar o liquido obtido em 2 ao lume, adicionar a pectina aos poucos, mexendo para não formar grumos, e, de seguida, o sumo de limão, mexendo muito bem até ficar tudo dissolvido.
5 - Juntar o açúcar e levar à fervura, mexendo sempre, até dissolver completamente o açúcar. Continuar a fervura, mexendo frequentemente, até que a temperatura da mistura atinja os 104º C, ou, em alternativa, até que atinja o ponto pretendido.
6 - Deixar arrefecer 15 minutos, e verter dentro de frascos esterilizados, apertando as tampas logo de seguida.
7 - Deixar arrefecer até cerca da temperatura ambiente, e voltar a apertar as tampas.
Notas: esta geleia é tradicionalmente utilizada como acompanhamento de assados de carne na zona da Figueira da Foz. O seu sabor é muito agradável, e pode também ser consumida como um doce tradicional. Para medir a temperatura utilize um termómetro de cozinha. Use a quantidade de pectina recomendada nas instruções do produto.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Tarte de Amoras Silvestres
As amoras silvestres são o meu fruto silvestre preferido - são deliciosas frescas, em doces, molhos, etc. Esta tarte pode ser feita com amoras silvestres frescas ou congeladas.
Ingredientes - recheio:
400 - 500 gr amoras de silva
1/2 limão (sumo)
30 - 40 gr farinha de tapioca (grão fino - se necessário moer na bimby ou numa trituradora)
80 - 100 gr açúcar
Ingredientes - massa (ou 2 folhas de massa quebrada pronta a usar)
200 gr Farinha de Trigo
1 ovo
80 gr Manteiga
1 colher de chá de fermento
90 gr açúcar
Procedimentos:
1 - preparar a massa da tarte, amassando cuidadosamente todos os ingredientes. Alternativamente usar duas folhas de massa quebrada.
2 - forrar cuidadosamente uma tarteira de 25 cm de diâmetro com uma fina camada de massa, reservando uma parte para a cobertura. Guardar no frigorífico.
3 - colocar as amoras num tacho, adicionar o açúcar, a farinha de tapioca, e o sumo de limão. Aquecer ligeiramente a mistura, e mexer até o açúcar ficar dissolvido, tendo o cuidado de não desfazer as amoras em demasia.
4 - encher a tarte cuidadosamente com as amoras, e colocar a uma fina cobertura, usando a massa guardada anteriormente. Selar as extremidades com a massa da base. Por fim, dar uns pequenos golpes na cobertura, para permitir a passagem do vapor.
5 - colocar num forno pré aquecido a 180ºC, e deixar cozinhar durante 30 minutos, ou até ficar pronta - castanho alourada.
Notas: a quantidade de massa referida na receita faz uma tarte fina, com pouca massa. Se preferir uma tarte com mais massa, pode aumentar a quantidade desta, mantendo os ingredientes do recheio nas proporções referidas.
Ingredientes - recheio:
400 - 500 gr amoras de silva
1/2 limão (sumo)
30 - 40 gr farinha de tapioca (grão fino - se necessário moer na bimby ou numa trituradora)
80 - 100 gr açúcar
Ingredientes - massa (ou 2 folhas de massa quebrada pronta a usar)
200 gr Farinha de Trigo
1 ovo
80 gr Manteiga
1 colher de chá de fermento
90 gr açúcar
1 - preparar a massa da tarte, amassando cuidadosamente todos os ingredientes. Alternativamente usar duas folhas de massa quebrada.
2 - forrar cuidadosamente uma tarteira de 25 cm de diâmetro com uma fina camada de massa, reservando uma parte para a cobertura. Guardar no frigorífico.
3 - colocar as amoras num tacho, adicionar o açúcar, a farinha de tapioca, e o sumo de limão. Aquecer ligeiramente a mistura, e mexer até o açúcar ficar dissolvido, tendo o cuidado de não desfazer as amoras em demasia.
4 - encher a tarte cuidadosamente com as amoras, e colocar a uma fina cobertura, usando a massa guardada anteriormente. Selar as extremidades com a massa da base. Por fim, dar uns pequenos golpes na cobertura, para permitir a passagem do vapor.
5 - colocar num forno pré aquecido a 180ºC, e deixar cozinhar durante 30 minutos, ou até ficar pronta - castanho alourada.
Notas: a quantidade de massa referida na receita faz uma tarte fina, com pouca massa. Se preferir uma tarte com mais massa, pode aumentar a quantidade desta, mantendo os ingredientes do recheio nas proporções referidas.
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Bifes de veado com molho de amoras silvestres
Esta receita resulta da combinação do meu fruto silvestre preferido com uma das minhas carnes de caça preferidas e, na minha opinião, o resultado é excelente! Pode ser feita com amoras silvestres frescas ou congeladas.
Ingredientes:
4 bifes pequenos de veado (ou medalhões do lombo)
85 gr amoras silvestres (frescas ou congeladas)
1 dente alho inteiro descascado e esmagado
2 c. sopa de geleia de groselhas vermelhas
1 c. sopa de vinagre balsâmico
1 cubo de caldo de carne Knorr
150 ml água
Azeite q.b.
Sal q.b.
Preparação:
1 - temperar os bifes com sal a gosto (atenção que o cubo de caldo Knorr já possui sal). Reservar.
2 - deitar o cubo de caldo knorr em 150 ml de água, aquecendo em lume brando e mexendo sempre, até ficar totalmente dissolvido. Reservar.
3 - colocar um pouco de azeite numa frigideira e cozinhar os bifes até ficarem passados a gosto. Retirar os bifes da frigideira e reservar.
4 - na mesma frigideira adicionar o vinagre balsâmico, a geleia de groselha, o dente de alho e o caldo de carne preparado no ponto anterior, ligar o lume e deixar ferver, mexendo sempre até ficar tudo bem misturado. Logo de seguida adicionar as amoras e, mexendo sempre, cozinhar em lume brando até ficarem tenras (podem-se esmagar algumas de modo a que algum do sumo delas fique incorporado no molho).
5 - servir logo de seguida, despejando o molho sobre os bifes, e com acompanhamento a gosto - desta vez acompanhei com batatas fritas e brócolos cozidos. Ficou excelente!
Notas: receita adaptada de BBC Good Food
Ingredientes:
4 bifes pequenos de veado (ou medalhões do lombo)
85 gr amoras silvestres (frescas ou congeladas)
1 dente alho inteiro descascado e esmagado
2 c. sopa de geleia de groselhas vermelhas
1 c. sopa de vinagre balsâmico
1 cubo de caldo de carne Knorr
150 ml água
Azeite q.b.
Sal q.b.
Preparação:
1 - temperar os bifes com sal a gosto (atenção que o cubo de caldo Knorr já possui sal). Reservar.
2 - deitar o cubo de caldo knorr em 150 ml de água, aquecendo em lume brando e mexendo sempre, até ficar totalmente dissolvido. Reservar.
3 - colocar um pouco de azeite numa frigideira e cozinhar os bifes até ficarem passados a gosto. Retirar os bifes da frigideira e reservar.
4 - na mesma frigideira adicionar o vinagre balsâmico, a geleia de groselha, o dente de alho e o caldo de carne preparado no ponto anterior, ligar o lume e deixar ferver, mexendo sempre até ficar tudo bem misturado. Logo de seguida adicionar as amoras e, mexendo sempre, cozinhar em lume brando até ficarem tenras (podem-se esmagar algumas de modo a que algum do sumo delas fique incorporado no molho).
5 - servir logo de seguida, despejando o molho sobre os bifes, e com acompanhamento a gosto - desta vez acompanhei com batatas fritas e brócolos cozidos. Ficou excelente!
Notas: receita adaptada de BBC Good Food
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Carpa frita
Recentemente pesquei algumas carpas, e resolvi trazer uma delas para o jantar :). A carpa é um peixe abundante nas nossas águas interiores, mas não muito apreciado em termos gastronómicos. Uma das razões reside no facto de possuir muitas espinhas disseminadas pelo lombo (à semelhança de outras espécies de peixes de água doce, como o barbo, sável, etc.). Uma das formas de eliminar o problema das espinhas, consiste em fritá-la em postas muito finas de modo a que as pequenas espinhas fiquem torradas e imperceptíveis ao comer. Se forem temperadas com limão ou vinagre durante algumas horas, contribui também para o amolecimento das pequenas espinhas. Experimentem, e vão ver que preparadas desta forma, ficam uma maravilha! :)
Ingredientes:
1 carpa média (500 - 1000 gr) cortada em postas muito finas (menos de 5 mm de espessura)
Sumo de limão q.b.
Alho cortado em rodelas q.b.
Sal q.b.
Farinha de trigo q.b.
Procedimentos:
1 - de véspera temperar as postas de carpa com sumo de limão e dentes de alho fatiados. Guardar no frigorífico.
2 - antes de fritar, enxugue as postas com o auxilio de um pano de cozinha e tempere com sal. Reserve.
3 - aqueça azeite (ou óleo, mas pessoalmente prefiro sempre o azeite) numa frigideira, e frite em lume não muito alto as postas previamente passadas por farinha. Deixe fritar bem, até ficarem bem tostadas (mas sem queimar demasiado!) de modo a que as espinhas fiquem também fritas.
4 - sirva com acompanhamento a gosto, por exemplo um arroz de tomate ou uma boa açorda.
Nota: para cortar as postas fininhas, é mais fácil se a carpa for previamente semi-congelada (ou caso venha do congelar, cortar antes que descongele por completo).
Nota: respeite sempre as épocas e as medidas mínimas de captura legais, e devolva sempre para a água todos os peixes que não pretenda comer e/ou que não cumpram os requisitos legais.
Ingredientes:
1 carpa média (500 - 1000 gr) cortada em postas muito finas (menos de 5 mm de espessura)
Sumo de limão q.b.
Alho cortado em rodelas q.b.
Sal q.b.
Farinha de trigo q.b.
Procedimentos:
1 - de véspera temperar as postas de carpa com sumo de limão e dentes de alho fatiados. Guardar no frigorífico.
2 - antes de fritar, enxugue as postas com o auxilio de um pano de cozinha e tempere com sal. Reserve.
3 - aqueça azeite (ou óleo, mas pessoalmente prefiro sempre o azeite) numa frigideira, e frite em lume não muito alto as postas previamente passadas por farinha. Deixe fritar bem, até ficarem bem tostadas (mas sem queimar demasiado!) de modo a que as espinhas fiquem também fritas.
4 - sirva com acompanhamento a gosto, por exemplo um arroz de tomate ou uma boa açorda.
Nota: para cortar as postas fininhas, é mais fácil se a carpa for previamente semi-congelada (ou caso venha do congelar, cortar antes que descongele por completo).
Nota: respeite sempre as épocas e as medidas mínimas de captura legais, e devolva sempre para a água todos os peixes que não pretenda comer e/ou que não cumpram os requisitos legais.
terça-feira, 12 de julho de 2016
Caracois
Agora com a chegada do calor sabe mesmo bem comer uns caracóis acompanhados de uma cerveja bem fresca. E se forem caracóis silvestres apanhados por nós, sabem ainda melhor :)
Ingredientes:
1 kg de caracóis vivos
6 dentes de alho inteiros com casca amachucados
1 cebola cortada em quartos
1 folha de louro
Orégãos q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
1 malagueta
Água q.b.
Procedimentos:
1 - Lave bem os caracóis em 2 ou 3 mudas de água. De seguida coloque-os dentro de uma panela, cobra-os com água (alguns cm acima deles) e deixe-os estar assim durante cerca de 20 minutos. Se vir alguns mortos retire-os.
2 - Coloque a panela em lume muito brando, e aguarde até que os caracóis estejam mortos e saídos da casca.
3 - Levante fervura, adicione os temperos (menos os orégãos), e deixe cozinhar durante cerca de 20 a 30 minutos. Vá retirando a espuma sempre que necessário.
4 - Desligue o lume, adicione os orégãos, confira o sal, tape e deixe a repousar durante cerca de 30 minutos no mínimo.
5 Sirva os caracóis em pratinhos acompanhados com um pouco de molho.
Nota: pode adicionar uns quadradinhos de bacon para tornar o molho mais gostoso.
Notas:
Evite apanhar os caracóis perto de estradas e áreas poluídas, ou junto a culturas agrícolas onde sejam usados pesticidas ou herbicidas. Tradicionalmente a melhor época para os apanhar é durante os meses sem "R", sendo que, segundo os mais entendidos, se forem apanhados com as ervas dos campos já secas, podem ser logos consumidos. Caso sejam apanhados com as ervas ainda verdes, podem ter um sabor amargo, e convém estarem alguns dias em casa dentro de uma caixa de madeira tapada por uma rede, alimentados com rodelas de batata e pedaços de pão, para que percam o sabor amargo.
Ingredientes:
1 kg de caracóis vivos
6 dentes de alho inteiros com casca amachucados
1 cebola cortada em quartos
1 folha de louro
Orégãos q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
1 malagueta
Água q.b.
Procedimentos:
1 - Lave bem os caracóis em 2 ou 3 mudas de água. De seguida coloque-os dentro de uma panela, cobra-os com água (alguns cm acima deles) e deixe-os estar assim durante cerca de 20 minutos. Se vir alguns mortos retire-os.
2 - Coloque a panela em lume muito brando, e aguarde até que os caracóis estejam mortos e saídos da casca.
3 - Levante fervura, adicione os temperos (menos os orégãos), e deixe cozinhar durante cerca de 20 a 30 minutos. Vá retirando a espuma sempre que necessário.
4 - Desligue o lume, adicione os orégãos, confira o sal, tape e deixe a repousar durante cerca de 30 minutos no mínimo.
5 Sirva os caracóis em pratinhos acompanhados com um pouco de molho.
Nota: pode adicionar uns quadradinhos de bacon para tornar o molho mais gostoso.
Notas:
Evite apanhar os caracóis perto de estradas e áreas poluídas, ou junto a culturas agrícolas onde sejam usados pesticidas ou herbicidas. Tradicionalmente a melhor época para os apanhar é durante os meses sem "R", sendo que, segundo os mais entendidos, se forem apanhados com as ervas dos campos já secas, podem ser logos consumidos. Caso sejam apanhados com as ervas ainda verdes, podem ter um sabor amargo, e convém estarem alguns dias em casa dentro de uma caixa de madeira tapada por uma rede, alimentados com rodelas de batata e pedaços de pão, para que percam o sabor amargo.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Sopa de Alface do Mar com Javali
Esta semana enquanto pescava no litoral resolvi apanhar um pouco de alface do mar para experimentar fazer uma sopa de algas típica da Coreia - miyeok guk, substituindo a alga tipicamente utilizada (wakame) por alface do mar, e usando carne de javali (em vez de porco). Com um intenso sabor e odor a mar, o resultado é bastante agradável e combina muito bem com a carne.
Ingredientes (2 pessoas):
1 molho pequeno de alface do mar
60 gr de carne de javali picada
2 dentes de alho picados
Molho de soja q.b.
Óleo de sésamo q.b.
Água q.b.
Sal q.b.
Pimenta preta (moida) q.b.
Procedimentos:
1 - tempere a carne picada com um pouco de pimenta preta, sal e óleo de sésamo, misturando tudo muito bem. Reserve.
2 - aquecer um pouco de óleo de sésamo numa panela e cozinhar a carne picada durante alguns minutos, mexendo sempre, até alourar. Adicione de seguida as algas cortadas em pequenos pedaços, e mexendo sempre, cozinhe durante mais alguns minutos.
3 - adicione a água, deixe levantar fervura, e cozinhe em lume brando durante cerca de 10 - 15 minutos.
4 - adicione um pouco de molho de soja e o alho picado, e deixe cozinhar durante mais 2 minutos. Verificar o sal e corrigir se necessário.
5 - servir logo de seguida
Notas:
Colha apenas o necessário, e tente minimizar os danos causados nas algas, se possível repartindo a colheita por vários exemplares, e em vários sítios (rochas) diferentes. Nunca arranque as algas - apanhe apenas as partes que for consumir (deste modo elas regeneram muito facilmente).
Ingredientes (2 pessoas):
1 molho pequeno de alface do mar
60 gr de carne de javali picada
2 dentes de alho picados
Molho de soja q.b.
Óleo de sésamo q.b.
Água q.b.
Sal q.b.
Pimenta preta (moida) q.b.
Procedimentos:
1 - tempere a carne picada com um pouco de pimenta preta, sal e óleo de sésamo, misturando tudo muito bem. Reserve.
2 - aquecer um pouco de óleo de sésamo numa panela e cozinhar a carne picada durante alguns minutos, mexendo sempre, até alourar. Adicione de seguida as algas cortadas em pequenos pedaços, e mexendo sempre, cozinhe durante mais alguns minutos.
3 - adicione a água, deixe levantar fervura, e cozinhe em lume brando durante cerca de 10 - 15 minutos.
4 - adicione um pouco de molho de soja e o alho picado, e deixe cozinhar durante mais 2 minutos. Verificar o sal e corrigir se necessário.
5 - servir logo de seguida
Notas:
Colha apenas o necessário, e tente minimizar os danos causados nas algas, se possível repartindo a colheita por vários exemplares, e em vários sítios (rochas) diferentes. Nunca arranque as algas - apanhe apenas as partes que for consumir (deste modo elas regeneram muito facilmente).
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Poejada com ovos
Estamos na Primavera e os poejos (Mentha pulegium) estão mesmo bons para apanhar - com um aroma e um sabor inconfundíveis, são utilizados como tempero por exemplo em sopas de peixe, ou em açordas ou poejadas típicas do Alentejo - poejada com queijo, poejada com bacalhau, poejada com ovos, etc. - são todas deliciosas! :) Em algumas receitas de poejadas ou açordas de poejo, o poejo é adicionado mais perto do final, para conservar mais o seu maravilhoso sabor e aroma, noutras o poejo é adicionado logo no inicio, ficando com um sabor a poejo mais suave - é o caso desta que coloco hoje aqui.
Ingredientes:
(para 2 pessoas)
Um molho de poejos cortados em pequenos pedaços (folhas e raminhos tenros)
2 ovos
1 cebola pequena em fatias finas
3 dentes de alho fatiados
Pão caseiro do dia anterior fatiado q.b.
1 folha de louro
Sal e azeite q.b.
Água q.b.
Preparação:
1 - Aquecer o azeite e nele refogar a cebola, sobre lume médio-baixo, até a cebola começar a ficar tenra.
2 - Juntar os poejos, a folha de louro e o alho, e refogá-los 2 - 3 minutos, mexendo sempre.
3 - Juntar a água, temperar com sal, mexer bem, levar à fervura, e deixar cozer, com tampa e sobre lume brando, durante 20 - 30 minutos.
4 - Com a sopa sobre lume muito brando, abrir as cascas dos ovos e vertê-los, com cuidado, sobre o liquido fervente, deixando-os escalfar, desligando o lume de seguida.
5 - Servir logo de seguida, colocando um ovo em cada prato, e deitando o caldo sobre as fatias de pão distribuídas previamente pelos pratos.
Notas:
Colha apenas o necessário, e tente minimizar os danos causados nas plantas, se possível repartindo a colheita por vários exemplares, para um menor impacto em cada um deles. Nunca arranque as plantas pela raiz - apanhe apenas as partes que for consumir.
Ingredientes:
(para 2 pessoas)
Um molho de poejos cortados em pequenos pedaços (folhas e raminhos tenros)
2 ovos
1 cebola pequena em fatias finas
3 dentes de alho fatiados
Pão caseiro do dia anterior fatiado q.b.
1 folha de louro
Sal e azeite q.b.
Água q.b.
Preparação:
1 - Aquecer o azeite e nele refogar a cebola, sobre lume médio-baixo, até a cebola começar a ficar tenra.
2 - Juntar os poejos, a folha de louro e o alho, e refogá-los 2 - 3 minutos, mexendo sempre.
3 - Juntar a água, temperar com sal, mexer bem, levar à fervura, e deixar cozer, com tampa e sobre lume brando, durante 20 - 30 minutos.
4 - Com a sopa sobre lume muito brando, abrir as cascas dos ovos e vertê-los, com cuidado, sobre o liquido fervente, deixando-os escalfar, desligando o lume de seguida.
5 - Servir logo de seguida, colocando um ovo em cada prato, e deitando o caldo sobre as fatias de pão distribuídas previamente pelos pratos.
Notas:
Colha apenas o necessário, e tente minimizar os danos causados nas plantas, se possível repartindo a colheita por vários exemplares, para um menor impacto em cada um deles. Nunca arranque as plantas pela raiz - apanhe apenas as partes que for consumir.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Empada de Perdiz
A perdiz é para mim a rainha da caça menor, seja no campo, seja no prato. Esta empada é uma verdadeira delicia, e deve ser comida acompanhada de uma salada e de um bom vinho tinto.
Ingredientes:
(para uma tarteira de 25 cm)
2 embalagens de massa quebrada ou folhada (ou massa preparada em casa)
1 perdiz
50 gr bacon cortado em pedaços
100 gr de cogumelos silvestres (usei Frades) cortados em pedaços, ou usar cogumelos cultivados
1 cebola grande picada
1/2 alho francês cortado em rodelas finas
4 dentes de alho grandes
200 ml de vinho branco
1 c. chá de farinha de amido de milho
3 c. de chá de coentros picados
1 folha de louro
1 c. de chá de oregãos
1 c. de chá de tomilho
1/2 c. de chá de alecrim
1 cálice de vinho do Porto tinto
Sal q.b.
Pimenta preta q.b.
Azeite q.b.
Preparação:
1 - Cortar a perdiz em duas metades, aquecer um pouco de azeite numa panela e fritar por poucos minutos a perdiz. Retirar e reservar.
2 - No azeite usado para fritar a perdiz, refogar a cebola até esta ficar tenra, mexendo como necessário. Perto do final adicione os pedaços de bacon, o alho, o alho francês, a folha de louro e as restantes ervas - tomilho, oregãos, coentros, alecrim, sal e pimenta preta - deixe cozinhar por mais alguns minutos, mexendo sempre, e de seguida adicione o vinho branco e as metades da perdiz - deixe cozinhar a perdiz em lume branco e tapada durante cerca de 1 hora (ou um pouco mais caso a perdiz seja muito rija). Se necessário adicione um pouco de água.
3 - Desligue o lume, retire a perdiz cozida e desfie-a em pequenos pedaços.
4 - Ligue o lume novamente, adicione a perdiz desfiada, os cogumelos, um cálice de vinho do porto tinto, a farinha de amido de milho (dissolvida num pouco de água), e deixe cozinhar em lume brando, mexendo sempre, até o molho engrossar.
5 - Despejar cuidadosamente a mistura obtida na forma forrada com a massa, de seguida colocar a cobertura de massa, fazer vários pequenos cortes na massa do topo, e levar a forno pré-aquecido a 180º, deixando cozinhar durante aproximadamente 30 - 45 min, até a massa ficar dourada.
6 - Deixe arrefecer um pouco antes de desenformar.
Ingredientes:
(para uma tarteira de 25 cm)
2 embalagens de massa quebrada ou folhada (ou massa preparada em casa)
1 perdiz
50 gr bacon cortado em pedaços
100 gr de cogumelos silvestres (usei Frades) cortados em pedaços, ou usar cogumelos cultivados
1 cebola grande picada
1/2 alho francês cortado em rodelas finas
4 dentes de alho grandes
200 ml de vinho branco
1 c. chá de farinha de amido de milho
3 c. de chá de coentros picados
1 folha de louro
1 c. de chá de oregãos
1 c. de chá de tomilho
1/2 c. de chá de alecrim
1 cálice de vinho do Porto tinto
Sal q.b.
Pimenta preta q.b.
Azeite q.b.
Preparação:
1 - Cortar a perdiz em duas metades, aquecer um pouco de azeite numa panela e fritar por poucos minutos a perdiz. Retirar e reservar.
2 - No azeite usado para fritar a perdiz, refogar a cebola até esta ficar tenra, mexendo como necessário. Perto do final adicione os pedaços de bacon, o alho, o alho francês, a folha de louro e as restantes ervas - tomilho, oregãos, coentros, alecrim, sal e pimenta preta - deixe cozinhar por mais alguns minutos, mexendo sempre, e de seguida adicione o vinho branco e as metades da perdiz - deixe cozinhar a perdiz em lume branco e tapada durante cerca de 1 hora (ou um pouco mais caso a perdiz seja muito rija). Se necessário adicione um pouco de água.
3 - Desligue o lume, retire a perdiz cozida e desfie-a em pequenos pedaços.
4 - Ligue o lume novamente, adicione a perdiz desfiada, os cogumelos, um cálice de vinho do porto tinto, a farinha de amido de milho (dissolvida num pouco de água), e deixe cozinhar em lume brando, mexendo sempre, até o molho engrossar.
5 - Despejar cuidadosamente a mistura obtida na forma forrada com a massa, de seguida colocar a cobertura de massa, fazer vários pequenos cortes na massa do topo, e levar a forno pré-aquecido a 180º, deixando cozinhar durante aproximadamente 30 - 45 min, até a massa ficar dourada.
6 - Deixe arrefecer um pouco antes de desenformar.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Tourte niçoise aux blettes
Esta tarte de Acelgas Bravas é baseada numa receita tradicional Francesa da zona de Nice, cuja origem remonta à idade média. O nome original é "tourte niçoise aux blettes", e tradicionalmente são utilizadas as Acelgas cultivadas - esta é uma variante da receita tradicional, que utiliza Acelgas Bravas (Beta vulgaris subsp. maritima). Posso garantir que o resultado é excelente! É uma sobremesa que combina sabores doces e salgados de uma maneira simplesmente deliciosa.
Ingredientes:
(para uma tarteira de 25 cm)
Para a massa (ou usar duas embalagens de massa quebrada):
500 gr farinha
200 gr manteiga
150 gr açúcar
2 ovos
Uma pitada de sal
água q.b.
Para o recheio:
Um bom molho de folhas de Acelgas Bravas
50 gr queijo parmesão ralado
100 gr passas de uva sem grainha (por exemplo sultanas)
100 gr pinhões
150 gr de açúcar
1 colher de sopa de anis escarchado
1 colher de sopa de azeite
2 ovos
2 maçãs reinetas
Aguardente velha q.b.
Açúcar em pó q.b.
Sal q.b.
Preparação:
1 - Misture todos os ingredientes da massa e deixe repousar por 30 minutos. Separe a massa em duas partes, uma para a base e outra para o topo.
2 - Remover as nervuras centrais das folhas das Acelgas Bravas e cozer em água durante 5 a 10 minutos. No final escorra e esprema muito bem as folhas de modo a retirar o máximo possível a água. De seguida corte as Acelgas cozidas finamente (pode fazer rolinhos com as folhas cozidas e cortá-los finamente com a faca). Temperar com um pouco de sal fino e reservar.
3 - Colocar as passas de uva dentro de aguardente velha durante 1 ou 2 horas.
4 - Picar uma maçã em pedacinhos pequenos, e fatiar a outra maçã finamente. Reservar.
5 - Bater os 2 ovos. Reservar.
6 - Forrar a base da tarteira com parte da massa.
7 - Num recipiente misturar muito bem os ovos batidos, as Acelgas Bravas, as passas de uvas, a mação cortada em pedacinhos, e todos os restantes ingredientes do recheio.
8 - Colocar o recheio dentro da tarteira forrada com a massa, e distribuir as fatias da maçã por cima .
9 - Colocar a cobertura de massa, fazer vários cortes na massa do topo, e deixar cozer num forno pré-aquecido a 180 graus durante cerca de 40 - 45 minutos (ou até ficar dourada).
10 - Depois de arrefecer, salpicar com açúcar em pó a gosto.
Notas: eu usei apenas 120 gramas de açúcar - normalmente gosto dos doces com pouco açucar - mas as receitas tradicionais aconselham os 150 gr indicados.
Notas:
Colha apenas o necessário, e tente minimizar os danos causados nas plantas, se possível repartindo a colheita de folhas por vários exemplares, para um menor impacto em cada um deles. Nunca arranque as plantas pela raiz - apanhe apenas as folhas que for consumir - para permitir que haja produção de sementes, não colha os caules principais da planta.
Ingredientes:
(para uma tarteira de 25 cm)
Para a massa (ou usar duas embalagens de massa quebrada):
500 gr farinha
200 gr manteiga
150 gr açúcar
2 ovos
Uma pitada de sal
água q.b.
Para o recheio:
Um bom molho de folhas de Acelgas Bravas
50 gr queijo parmesão ralado
100 gr passas de uva sem grainha (por exemplo sultanas)
100 gr pinhões
150 gr de açúcar
1 colher de sopa de anis escarchado
1 colher de sopa de azeite
2 ovos
2 maçãs reinetas
Aguardente velha q.b.
Açúcar em pó q.b.
Sal q.b.
Preparação:
1 - Misture todos os ingredientes da massa e deixe repousar por 30 minutos. Separe a massa em duas partes, uma para a base e outra para o topo.
2 - Remover as nervuras centrais das folhas das Acelgas Bravas e cozer em água durante 5 a 10 minutos. No final escorra e esprema muito bem as folhas de modo a retirar o máximo possível a água. De seguida corte as Acelgas cozidas finamente (pode fazer rolinhos com as folhas cozidas e cortá-los finamente com a faca). Temperar com um pouco de sal fino e reservar.
3 - Colocar as passas de uva dentro de aguardente velha durante 1 ou 2 horas.
4 - Picar uma maçã em pedacinhos pequenos, e fatiar a outra maçã finamente. Reservar.
5 - Bater os 2 ovos. Reservar.
6 - Forrar a base da tarteira com parte da massa.
7 - Num recipiente misturar muito bem os ovos batidos, as Acelgas Bravas, as passas de uvas, a mação cortada em pedacinhos, e todos os restantes ingredientes do recheio.
8 - Colocar o recheio dentro da tarteira forrada com a massa, e distribuir as fatias da maçã por cima .
9 - Colocar a cobertura de massa, fazer vários cortes na massa do topo, e deixar cozer num forno pré-aquecido a 180 graus durante cerca de 40 - 45 minutos (ou até ficar dourada).
10 - Depois de arrefecer, salpicar com açúcar em pó a gosto.
Notas: eu usei apenas 120 gramas de açúcar - normalmente gosto dos doces com pouco açucar - mas as receitas tradicionais aconselham os 150 gr indicados.
Notas:
Colha apenas o necessário, e tente minimizar os danos causados nas plantas, se possível repartindo a colheita de folhas por vários exemplares, para um menor impacto em cada um deles. Nunca arranque as plantas pela raiz - apanhe apenas as folhas que for consumir - para permitir que haja produção de sementes, não colha os caules principais da planta.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Polvo Assado no Forno com Ervas Aromáticas
Sempre tive um fascínio pelos polvos - acho-os animais tão estranhos e misteriosos, e com uma inteligência impressionante para um molusco - até parece impossível pertencerem ao mesmo filo dos bivalves, gastrópodes, etc. :) Independentemente deste fascínio, gosto muito de os comer - e faço-o sem quaisquer remorsos, pois sei que os polvos são predadores formidáveis e que, se pudessem, e bem, também não hesitariam em fazer-me o mesmo :) Esta semana fiz um polvo assado no forno temperado com a tradicional mistura de ervas da Provença - a receita é muito simples e o resultado final é simplesmente delicioso!
Ingredientes:
1 polvo pequeno
5 dentes alho em fatias grossas
Cebolas pequenas inteiras q.b.
Batatas pequenas descascadas q.b.
Mistura de ervas da Provença q.b.
Folhas de louro q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Procedimentos:
1 - Coza o polvo (previamente congelado) numa panela de pressão durante 20 - 30 minutos (o tempo necessário para ficar tenro, depende essencialmente do tamanho do polvo - quanto maior for, maior o tempo de cozedura. Para um polvo relativamente pequeno, 20 ou 30 minutos é mais do que suficiente para ficar mesmo muito tenrinho). O polvo deve ser cozido sem sal e sem água - ao cozer, o polvo irá libertar água suficiente - mas caso tenha receio pode deitar um pouco de água.
2 - Tempere o polvo cozido com sal e as ervas de Provença, e reserve.
3 - Coloque as batatas já temperadas com sal, as cebolas, as fatias de alho e algumas folhas de louro num tabuleiro de ir ao forno, polvilhe tudo com uma mistura de ervas da Provença, e de seguida regue tudo com azeite.
4 - Leve o tabuleiro ao forno pré-aquecido a 180 graus e deixe cozinhar por 30 - 40 minutos (até faltar cerca de 15 - 20 minutos para estarem bem assadas). De quando em quando, se necessário (para que não sequem demasiado), com a ajuda de uma colher ou pincel, regue as batatas com um pouco de azeite.
5 - Aproximadamente 15 - 20 minutos antes das batatas estarem prontas, coloque o polvo cozido e temperado no tabuleiro, envolvendo-o bem no azeite, e deixe acabar de assar as batatas.
Notas: o tempo necessário varia sempre um pouco, conforme as características do forno. A mistura de ervas da Provença já tem tomilho, mas normalmente gosto de reforçar o tempero com um pouco mais de tomilho.
Nota: respeite sempre as medidas mínimas de captura legais e devolva sempre para a água todos os exemplares que não cumpram os requisitos legais.
1 polvo pequeno
5 dentes alho em fatias grossas
Cebolas pequenas inteiras q.b.
Batatas pequenas descascadas q.b.
Mistura de ervas da Provença q.b.
Folhas de louro q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Procedimentos:
1 - Coza o polvo (previamente congelado) numa panela de pressão durante 20 - 30 minutos (o tempo necessário para ficar tenro, depende essencialmente do tamanho do polvo - quanto maior for, maior o tempo de cozedura. Para um polvo relativamente pequeno, 20 ou 30 minutos é mais do que suficiente para ficar mesmo muito tenrinho). O polvo deve ser cozido sem sal e sem água - ao cozer, o polvo irá libertar água suficiente - mas caso tenha receio pode deitar um pouco de água.
2 - Tempere o polvo cozido com sal e as ervas de Provença, e reserve.
3 - Coloque as batatas já temperadas com sal, as cebolas, as fatias de alho e algumas folhas de louro num tabuleiro de ir ao forno, polvilhe tudo com uma mistura de ervas da Provença, e de seguida regue tudo com azeite.
4 - Leve o tabuleiro ao forno pré-aquecido a 180 graus e deixe cozinhar por 30 - 40 minutos (até faltar cerca de 15 - 20 minutos para estarem bem assadas). De quando em quando, se necessário (para que não sequem demasiado), com a ajuda de uma colher ou pincel, regue as batatas com um pouco de azeite.
5 - Aproximadamente 15 - 20 minutos antes das batatas estarem prontas, coloque o polvo cozido e temperado no tabuleiro, envolvendo-o bem no azeite, e deixe acabar de assar as batatas.
Notas: o tempo necessário varia sempre um pouco, conforme as características do forno. A mistura de ervas da Provença já tem tomilho, mas normalmente gosto de reforçar o tempero com um pouco mais de tomilho.
Nota: respeite sempre as medidas mínimas de captura legais e devolva sempre para a água todos os exemplares que não cumpram os requisitos legais.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Pargo Assado no Forno com Ervas de Provença
O pargo é um dos meus peixes favoritos, gosto tanto de os pescar, como gosto de os comer. Esta semana fiz um pargo no forno temperado com a tradicional mistura de ervas da Provença - a receita é do mais simples possível e o resultado final é excelente!
Ingredientes:
1 pargo limpo e escamado
5 dentes alho em fatias grossas
Cebolas pequenas inteiras q.b.
Batatas pequenas descascadas q.b.
Mistura de ervas da Provença q.b.
Folhas de louro q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Procedimentos:
1 - Tempere o pargo com sal e as ervas de Provença, incluindo o interior da barriga, e deixe repousar por 60 minutos.
2 - Coloque o peixe no centro de um tabuleiro de ir ao forno, e em redor coloque as batatas já temperadas com sal, as cebolas, as fatias de alho e algumas folhas de louro. Inserir algumas fatias de alho dentro da barriga. Se o pargo for muito grande, pode fazer umas incisões transversais no peixe.
3 - Polvilhe tudo com uma mistura de ervas da Provença, e de seguida regue tudo com azeite.
4 - Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus e deixe cozinhar por 45 minutos - 1 hora. De quando em quando, se necessário (para que não seque demasiado), com a ajuda de uma colher, regue o peixe e as batatas com um pouco de azeite.
Notas: o tempo necessário varia sempre um pouco, conforme as características do forno e o tamanho do peixe. A mistura de ervas da Provença já tem tomilho, mas normalmente gosto de reforçar o tempero com um pouco mais de tomilho.
Nota: respeite sempre as medidas mínimas de captura legais e devolva sempre para a água todos os peixes que não pretenda comer e/ou que não cumpram os requisitos legais.
Ingredientes:
1 pargo limpo e escamado
5 dentes alho em fatias grossas
Cebolas pequenas inteiras q.b.
Batatas pequenas descascadas q.b.
Mistura de ervas da Provença q.b.
Folhas de louro q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Procedimentos:
1 - Tempere o pargo com sal e as ervas de Provença, incluindo o interior da barriga, e deixe repousar por 60 minutos.
2 - Coloque o peixe no centro de um tabuleiro de ir ao forno, e em redor coloque as batatas já temperadas com sal, as cebolas, as fatias de alho e algumas folhas de louro. Inserir algumas fatias de alho dentro da barriga. Se o pargo for muito grande, pode fazer umas incisões transversais no peixe.
3 - Polvilhe tudo com uma mistura de ervas da Provença, e de seguida regue tudo com azeite.
4 - Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus e deixe cozinhar por 45 minutos - 1 hora. De quando em quando, se necessário (para que não seque demasiado), com a ajuda de uma colher, regue o peixe e as batatas com um pouco de azeite.
Notas: o tempo necessário varia sempre um pouco, conforme as características do forno e o tamanho do peixe. A mistura de ervas da Provença já tem tomilho, mas normalmente gosto de reforçar o tempero com um pouco mais de tomilho.
Nota: respeite sempre as medidas mínimas de captura legais e devolva sempre para a água todos os peixes que não pretenda comer e/ou que não cumpram os requisitos legais.
quinta-feira, 31 de março de 2016
Veado guisado à moda de Soria
Esta receita é baseada numa receita tradicionalmente usada na confecção de carne de corço na zona de Soria, em Espanha (uma das áreas com mais corços em Espanha e onde a população de corço se encontra em grande expansão). Em vez de carne de corço, utilizei carne de um veado que cacei este ano - a receita é bastante simples e fácil de fazer, e o resultado final é simplesmente delicioso! A carne de veado é muito saborosa e saudável - muito magra e muito rica em ferro e proteínas. Acresce ainda o facto de, como provém de um animal selvagem que viveu em liberdade, ser 100% biológica, totalmente isenta de antibióticos e químicos normalmente presentes na carne de animais criados industrialmente. É sem dúvida alguma, uma das minhas carnes favoritas!
Ingredientes:
600 gramas de carne de veado cortada em cubos
5 dentes alho inteiros
2 cebolas médias picadas
1 Cenoura picada
1 pimento vermelho picado
Cerveja q.b.
Vinho tinto q.b.
Açafrão q.b.
Tomilho q.b.
Alecrim q.b.
Folhas de louro q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Pimenta preta q.b.
1 - Deixar a carne a marinar em vinho tinto e cerveja, com alguns dentes de alho e folhas de louro, durante algumas horas. De seguida cortar em cubos.
A carne de Veado é deliciosa, mas é importante notar que as características da carne de veado podem variar um pouco consoante a idade e sexo dos animais - os machos tendem a ter a carne com um sabor mais forte, e os animais mais velhos normalmente possuem a carne mais rija. Pode variar também um pouco consoante a altura do ano e os locais onde foram caçados - de forma a tirarmos o melhor proveito possível dela, devemos cozinhá-la de acordo com as suas características - por exemplo destinar para guisados as carnes mais rijas e as mais tenras para grelhar ou assar no forno, marinar e cozinhar por mais tempo as carnes mais rijas, etc. Neste caso concreto, a carne deste veado é super tenra e deliciosa, apta a uma total liberdade culinária.
Ingredientes:
600 gramas de carne de veado cortada em cubos
5 dentes alho inteiros
2 cebolas médias picadas
1 Cenoura picada
1 pimento vermelho picado
Cerveja q.b.
Vinho tinto q.b.
Açafrão q.b.
Tomilho q.b.
Alecrim q.b.
Folhas de louro q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Pimenta preta q.b.
Procedimentos:
1 - Deixar a carne a marinar em vinho tinto e cerveja, com alguns dentes de alho e folhas de louro, durante algumas horas. De seguida cortar em cubos.
2 - Aquecer um pouco de azeite num tacho, e adicionar os cubos de carne e os dentes de alho, deixando cozinhar alguns minutos, mexendo sempre, até alourar a carne.
3- Adicionar uma cerveja e deixar cozinhar por alguns minutos.
4 - Adicionar a cebola, o pimento vermelho, a cenoura, 2 folhas de louro, uma pitada de açafrão, um pouco de pimenta preta (ou caso se prefira piri-piri) e o sal. Deixar cozinhar tapado durante aproximadamente 1,5 - 2 horas, ou até a carne ficar tenra e os legumes estarem desfeitos (se necessário pode ajudar com uma colher de pau a desfazer os legumes). Mexa de vez em quando e caso necessário adicione um pouco de água.
5 - 15 minutos antes de a carne estar pronta, destapar e adicionar um pouco de tomilho e alecrim, e, mexendo sempre que necessário, cozinhar até o molho estar apurado conforme desejado.
6 - Servir acompanhado com batatas fritas (ou outro acompanhamento a gosto - arroz branco, batatas cozidas, etc).
O resultado é simplesmente delicioso. O problema deste prato é conseguir parar de comer :)
A carne de Veado é deliciosa, mas é importante notar que as características da carne de veado podem variar um pouco consoante a idade e sexo dos animais - os machos tendem a ter a carne com um sabor mais forte, e os animais mais velhos normalmente possuem a carne mais rija. Pode variar também um pouco consoante a altura do ano e os locais onde foram caçados - de forma a tirarmos o melhor proveito possível dela, devemos cozinhá-la de acordo com as suas características - por exemplo destinar para guisados as carnes mais rijas e as mais tenras para grelhar ou assar no forno, marinar e cozinhar por mais tempo as carnes mais rijas, etc. Neste caso concreto, a carne deste veado é super tenra e deliciosa, apta a uma total liberdade culinária.
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