Esta semana enquanto pescava no litoral resolvi apanhar um pouco de alface do mar para experimentar fazer uma sopa de algas típica da Coreia - miyeok guk, substituindo a alga tipicamente utilizada (wakame) por alface do mar, e usando carne de javali (em vez de porco). Com um intenso sabor e odor a mar, o resultado é bastante agradável e combina muito bem com a carne.
Ingredientes (2 pessoas):
1 molho pequeno de alface do mar
60 gr de carne de javali picada
2 dentes de alho picados
Molho de soja q.b.
Óleo de sésamo q.b.
Água q.b.
Sal q.b.
Pimenta preta (moida) q.b.
Procedimentos:
1 - tempere a carne picada com um pouco de pimenta preta, sal e óleo de sésamo, misturando tudo muito bem. Reserve.
2 - aquecer um pouco de óleo de sésamo numa panela e cozinhar a carne picada durante alguns minutos, mexendo sempre, até alourar. Adicione de seguida as algas cortadas em pequenos pedaços, e mexendo sempre, cozinhe durante mais alguns minutos.
3 - adicione a água, deixe levantar fervura, e cozinhe em lume brando durante cerca de 10 - 15 minutos.
4 - adicione um pouco de molho de soja e o alho picado, e deixe cozinhar durante mais 2 minutos. Verificar o sal e corrigir se necessário.
5 - servir logo de seguida
Notas:
Colha apenas o necessário, e tente minimizar os danos causados nas algas, se possível repartindo a colheita por vários exemplares, e em vários sítios (rochas) diferentes. Nunca arranque as algas - apanhe apenas as partes que for consumir (deste modo elas regeneram muito facilmente).
quinta-feira, 30 de junho de 2016
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Poejada com ovos
Estamos na Primavera e os poejos (Mentha pulegium) estão mesmo bons para apanhar - com um aroma e um sabor inconfundíveis, são utilizados como tempero por exemplo em sopas de peixe, ou em açordas ou poejadas típicas do Alentejo - poejada com queijo, poejada com bacalhau, poejada com ovos, etc. - são todas deliciosas! :) Em algumas receitas de poejadas ou açordas de poejo, o poejo é adicionado mais perto do final, para conservar mais o seu maravilhoso sabor e aroma, noutras o poejo é adicionado logo no inicio, ficando com um sabor a poejo mais suave - é o caso desta que coloco hoje aqui.
Ingredientes:
(para 2 pessoas)
Um molho de poejos cortados em pequenos pedaços (folhas e raminhos tenros)
2 ovos
1 cebola pequena em fatias finas
3 dentes de alho fatiados
Pão caseiro do dia anterior fatiado q.b.
1 folha de louro
Sal e azeite q.b.
Água q.b.
Preparação:
1 - Aquecer o azeite e nele refogar a cebola, sobre lume médio-baixo, até a cebola começar a ficar tenra.
2 - Juntar os poejos, a folha de louro e o alho, e refogá-los 2 - 3 minutos, mexendo sempre.
3 - Juntar a água, temperar com sal, mexer bem, levar à fervura, e deixar cozer, com tampa e sobre lume brando, durante 20 - 30 minutos.
4 - Com a sopa sobre lume muito brando, abrir as cascas dos ovos e vertê-los, com cuidado, sobre o liquido fervente, deixando-os escalfar, desligando o lume de seguida.
5 - Servir logo de seguida, colocando um ovo em cada prato, e deitando o caldo sobre as fatias de pão distribuídas previamente pelos pratos.
Notas:
Colha apenas o necessário, e tente minimizar os danos causados nas plantas, se possível repartindo a colheita por vários exemplares, para um menor impacto em cada um deles. Nunca arranque as plantas pela raiz - apanhe apenas as partes que for consumir.
Ingredientes:
(para 2 pessoas)
Um molho de poejos cortados em pequenos pedaços (folhas e raminhos tenros)
2 ovos
1 cebola pequena em fatias finas
3 dentes de alho fatiados
Pão caseiro do dia anterior fatiado q.b.
1 folha de louro
Sal e azeite q.b.
Água q.b.
Preparação:
1 - Aquecer o azeite e nele refogar a cebola, sobre lume médio-baixo, até a cebola começar a ficar tenra.
2 - Juntar os poejos, a folha de louro e o alho, e refogá-los 2 - 3 minutos, mexendo sempre.
3 - Juntar a água, temperar com sal, mexer bem, levar à fervura, e deixar cozer, com tampa e sobre lume brando, durante 20 - 30 minutos.
4 - Com a sopa sobre lume muito brando, abrir as cascas dos ovos e vertê-los, com cuidado, sobre o liquido fervente, deixando-os escalfar, desligando o lume de seguida.
5 - Servir logo de seguida, colocando um ovo em cada prato, e deitando o caldo sobre as fatias de pão distribuídas previamente pelos pratos.
Notas:
Colha apenas o necessário, e tente minimizar os danos causados nas plantas, se possível repartindo a colheita por vários exemplares, para um menor impacto em cada um deles. Nunca arranque as plantas pela raiz - apanhe apenas as partes que for consumir.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Empada de Perdiz
A perdiz é para mim a rainha da caça menor, seja no campo, seja no prato. Esta empada é uma verdadeira delicia, e deve ser comida acompanhada de uma salada e de um bom vinho tinto.
Ingredientes:
(para uma tarteira de 25 cm)
2 embalagens de massa quebrada ou folhada (ou massa preparada em casa)
1 perdiz
50 gr bacon cortado em pedaços
100 gr de cogumelos silvestres (usei Frades) cortados em pedaços, ou usar cogumelos cultivados
1 cebola grande picada
1/2 alho francês cortado em rodelas finas
4 dentes de alho grandes
200 ml de vinho branco
1 c. chá de farinha de amido de milho
3 c. de chá de coentros picados
1 folha de louro
1 c. de chá de oregãos
1 c. de chá de tomilho
1/2 c. de chá de alecrim
1 cálice de vinho do Porto tinto
Sal q.b.
Pimenta preta q.b.
Azeite q.b.
Preparação:
1 - Cortar a perdiz em duas metades, aquecer um pouco de azeite numa panela e fritar por poucos minutos a perdiz. Retirar e reservar.
2 - No azeite usado para fritar a perdiz, refogar a cebola até esta ficar tenra, mexendo como necessário. Perto do final adicione os pedaços de bacon, o alho, o alho francês, a folha de louro e as restantes ervas - tomilho, oregãos, coentros, alecrim, sal e pimenta preta - deixe cozinhar por mais alguns minutos, mexendo sempre, e de seguida adicione o vinho branco e as metades da perdiz - deixe cozinhar a perdiz em lume branco e tapada durante cerca de 1 hora (ou um pouco mais caso a perdiz seja muito rija). Se necessário adicione um pouco de água.
3 - Desligue o lume, retire a perdiz cozida e desfie-a em pequenos pedaços.
4 - Ligue o lume novamente, adicione a perdiz desfiada, os cogumelos, um cálice de vinho do porto tinto, a farinha de amido de milho (dissolvida num pouco de água), e deixe cozinhar em lume brando, mexendo sempre, até o molho engrossar.
5 - Despejar cuidadosamente a mistura obtida na forma forrada com a massa, de seguida colocar a cobertura de massa, fazer vários pequenos cortes na massa do topo, e levar a forno pré-aquecido a 180º, deixando cozinhar durante aproximadamente 30 - 45 min, até a massa ficar dourada.
6 - Deixe arrefecer um pouco antes de desenformar.
Ingredientes:
(para uma tarteira de 25 cm)
2 embalagens de massa quebrada ou folhada (ou massa preparada em casa)
1 perdiz
50 gr bacon cortado em pedaços
100 gr de cogumelos silvestres (usei Frades) cortados em pedaços, ou usar cogumelos cultivados
1 cebola grande picada
1/2 alho francês cortado em rodelas finas
4 dentes de alho grandes
200 ml de vinho branco
1 c. chá de farinha de amido de milho
3 c. de chá de coentros picados
1 folha de louro
1 c. de chá de oregãos
1 c. de chá de tomilho
1/2 c. de chá de alecrim
1 cálice de vinho do Porto tinto
Sal q.b.
Pimenta preta q.b.
Azeite q.b.
Preparação:
1 - Cortar a perdiz em duas metades, aquecer um pouco de azeite numa panela e fritar por poucos minutos a perdiz. Retirar e reservar.
2 - No azeite usado para fritar a perdiz, refogar a cebola até esta ficar tenra, mexendo como necessário. Perto do final adicione os pedaços de bacon, o alho, o alho francês, a folha de louro e as restantes ervas - tomilho, oregãos, coentros, alecrim, sal e pimenta preta - deixe cozinhar por mais alguns minutos, mexendo sempre, e de seguida adicione o vinho branco e as metades da perdiz - deixe cozinhar a perdiz em lume branco e tapada durante cerca de 1 hora (ou um pouco mais caso a perdiz seja muito rija). Se necessário adicione um pouco de água.
3 - Desligue o lume, retire a perdiz cozida e desfie-a em pequenos pedaços.
4 - Ligue o lume novamente, adicione a perdiz desfiada, os cogumelos, um cálice de vinho do porto tinto, a farinha de amido de milho (dissolvida num pouco de água), e deixe cozinhar em lume brando, mexendo sempre, até o molho engrossar.
5 - Despejar cuidadosamente a mistura obtida na forma forrada com a massa, de seguida colocar a cobertura de massa, fazer vários pequenos cortes na massa do topo, e levar a forno pré-aquecido a 180º, deixando cozinhar durante aproximadamente 30 - 45 min, até a massa ficar dourada.
6 - Deixe arrefecer um pouco antes de desenformar.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Tourte niçoise aux blettes
Esta tarte de Acelgas Bravas é baseada numa receita tradicional Francesa da zona de Nice, cuja origem remonta à idade média. O nome original é "tourte niçoise aux blettes", e tradicionalmente são utilizadas as Acelgas cultivadas - esta é uma variante da receita tradicional, que utiliza Acelgas Bravas (Beta vulgaris subsp. maritima). Posso garantir que o resultado é excelente! É uma sobremesa que combina sabores doces e salgados de uma maneira simplesmente deliciosa.
Ingredientes:
(para uma tarteira de 25 cm)
Para a massa (ou usar duas embalagens de massa quebrada):
500 gr farinha
200 gr manteiga
150 gr açúcar
2 ovos
Uma pitada de sal
água q.b.
Para o recheio:
Um bom molho de folhas de Acelgas Bravas
50 gr queijo parmesão ralado
100 gr passas de uva sem grainha (por exemplo sultanas)
100 gr pinhões
150 gr de açúcar
1 colher de sopa de anis escarchado
1 colher de sopa de azeite
2 ovos
2 maçãs reinetas
Aguardente velha q.b.
Açúcar em pó q.b.
Sal q.b.
Preparação:
1 - Misture todos os ingredientes da massa e deixe repousar por 30 minutos. Separe a massa em duas partes, uma para a base e outra para o topo.
2 - Remover as nervuras centrais das folhas das Acelgas Bravas e cozer em água durante 5 a 10 minutos. No final escorra e esprema muito bem as folhas de modo a retirar o máximo possível a água. De seguida corte as Acelgas cozidas finamente (pode fazer rolinhos com as folhas cozidas e cortá-los finamente com a faca). Temperar com um pouco de sal fino e reservar.
3 - Colocar as passas de uva dentro de aguardente velha durante 1 ou 2 horas.
4 - Picar uma maçã em pedacinhos pequenos, e fatiar a outra maçã finamente. Reservar.
5 - Bater os 2 ovos. Reservar.
6 - Forrar a base da tarteira com parte da massa.
7 - Num recipiente misturar muito bem os ovos batidos, as Acelgas Bravas, as passas de uvas, a mação cortada em pedacinhos, e todos os restantes ingredientes do recheio.
8 - Colocar o recheio dentro da tarteira forrada com a massa, e distribuir as fatias da maçã por cima .
9 - Colocar a cobertura de massa, fazer vários cortes na massa do topo, e deixar cozer num forno pré-aquecido a 180 graus durante cerca de 40 - 45 minutos (ou até ficar dourada).
10 - Depois de arrefecer, salpicar com açúcar em pó a gosto.
Notas: eu usei apenas 120 gramas de açúcar - normalmente gosto dos doces com pouco açucar - mas as receitas tradicionais aconselham os 150 gr indicados.
Notas:
Colha apenas o necessário, e tente minimizar os danos causados nas plantas, se possível repartindo a colheita de folhas por vários exemplares, para um menor impacto em cada um deles. Nunca arranque as plantas pela raiz - apanhe apenas as folhas que for consumir - para permitir que haja produção de sementes, não colha os caules principais da planta.
Ingredientes:
(para uma tarteira de 25 cm)
Para a massa (ou usar duas embalagens de massa quebrada):
500 gr farinha
200 gr manteiga
150 gr açúcar
2 ovos
Uma pitada de sal
água q.b.
Para o recheio:
Um bom molho de folhas de Acelgas Bravas
50 gr queijo parmesão ralado
100 gr passas de uva sem grainha (por exemplo sultanas)
100 gr pinhões
150 gr de açúcar
1 colher de sopa de anis escarchado
1 colher de sopa de azeite
2 ovos
2 maçãs reinetas
Aguardente velha q.b.
Açúcar em pó q.b.
Sal q.b.
Preparação:
1 - Misture todos os ingredientes da massa e deixe repousar por 30 minutos. Separe a massa em duas partes, uma para a base e outra para o topo.
2 - Remover as nervuras centrais das folhas das Acelgas Bravas e cozer em água durante 5 a 10 minutos. No final escorra e esprema muito bem as folhas de modo a retirar o máximo possível a água. De seguida corte as Acelgas cozidas finamente (pode fazer rolinhos com as folhas cozidas e cortá-los finamente com a faca). Temperar com um pouco de sal fino e reservar.
3 - Colocar as passas de uva dentro de aguardente velha durante 1 ou 2 horas.
4 - Picar uma maçã em pedacinhos pequenos, e fatiar a outra maçã finamente. Reservar.
5 - Bater os 2 ovos. Reservar.
6 - Forrar a base da tarteira com parte da massa.
7 - Num recipiente misturar muito bem os ovos batidos, as Acelgas Bravas, as passas de uvas, a mação cortada em pedacinhos, e todos os restantes ingredientes do recheio.
8 - Colocar o recheio dentro da tarteira forrada com a massa, e distribuir as fatias da maçã por cima .
9 - Colocar a cobertura de massa, fazer vários cortes na massa do topo, e deixar cozer num forno pré-aquecido a 180 graus durante cerca de 40 - 45 minutos (ou até ficar dourada).
10 - Depois de arrefecer, salpicar com açúcar em pó a gosto.
Notas: eu usei apenas 120 gramas de açúcar - normalmente gosto dos doces com pouco açucar - mas as receitas tradicionais aconselham os 150 gr indicados.
Notas:
Colha apenas o necessário, e tente minimizar os danos causados nas plantas, se possível repartindo a colheita de folhas por vários exemplares, para um menor impacto em cada um deles. Nunca arranque as plantas pela raiz - apanhe apenas as folhas que for consumir - para permitir que haja produção de sementes, não colha os caules principais da planta.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Polvo Assado no Forno com Ervas Aromáticas
Sempre tive um fascínio pelos polvos - acho-os animais tão estranhos e misteriosos, e com uma inteligência impressionante para um molusco - até parece impossível pertencerem ao mesmo filo dos bivalves, gastrópodes, etc. :) Independentemente deste fascínio, gosto muito de os comer - e faço-o sem quaisquer remorsos, pois sei que os polvos são predadores formidáveis e que, se pudessem, e bem, também não hesitariam em fazer-me o mesmo :) Esta semana fiz um polvo assado no forno temperado com a tradicional mistura de ervas da Provença - a receita é muito simples e o resultado final é simplesmente delicioso!
Ingredientes:
1 polvo pequeno
5 dentes alho em fatias grossas
Cebolas pequenas inteiras q.b.
Batatas pequenas descascadas q.b.
Mistura de ervas da Provença q.b.
Folhas de louro q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Procedimentos:
1 - Coza o polvo (previamente congelado) numa panela de pressão durante 20 - 30 minutos (o tempo necessário para ficar tenro, depende essencialmente do tamanho do polvo - quanto maior for, maior o tempo de cozedura. Para um polvo relativamente pequeno, 20 ou 30 minutos é mais do que suficiente para ficar mesmo muito tenrinho). O polvo deve ser cozido sem sal e sem água - ao cozer, o polvo irá libertar água suficiente - mas caso tenha receio pode deitar um pouco de água.
2 - Tempere o polvo cozido com sal e as ervas de Provença, e reserve.
3 - Coloque as batatas já temperadas com sal, as cebolas, as fatias de alho e algumas folhas de louro num tabuleiro de ir ao forno, polvilhe tudo com uma mistura de ervas da Provença, e de seguida regue tudo com azeite.
4 - Leve o tabuleiro ao forno pré-aquecido a 180 graus e deixe cozinhar por 30 - 40 minutos (até faltar cerca de 15 - 20 minutos para estarem bem assadas). De quando em quando, se necessário (para que não sequem demasiado), com a ajuda de uma colher ou pincel, regue as batatas com um pouco de azeite.
5 - Aproximadamente 15 - 20 minutos antes das batatas estarem prontas, coloque o polvo cozido e temperado no tabuleiro, envolvendo-o bem no azeite, e deixe acabar de assar as batatas.
Notas: o tempo necessário varia sempre um pouco, conforme as características do forno. A mistura de ervas da Provença já tem tomilho, mas normalmente gosto de reforçar o tempero com um pouco mais de tomilho.
Nota: respeite sempre as medidas mínimas de captura legais e devolva sempre para a água todos os exemplares que não cumpram os requisitos legais.
1 polvo pequeno
5 dentes alho em fatias grossas
Cebolas pequenas inteiras q.b.
Batatas pequenas descascadas q.b.
Mistura de ervas da Provença q.b.
Folhas de louro q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Procedimentos:
1 - Coza o polvo (previamente congelado) numa panela de pressão durante 20 - 30 minutos (o tempo necessário para ficar tenro, depende essencialmente do tamanho do polvo - quanto maior for, maior o tempo de cozedura. Para um polvo relativamente pequeno, 20 ou 30 minutos é mais do que suficiente para ficar mesmo muito tenrinho). O polvo deve ser cozido sem sal e sem água - ao cozer, o polvo irá libertar água suficiente - mas caso tenha receio pode deitar um pouco de água.
2 - Tempere o polvo cozido com sal e as ervas de Provença, e reserve.
3 - Coloque as batatas já temperadas com sal, as cebolas, as fatias de alho e algumas folhas de louro num tabuleiro de ir ao forno, polvilhe tudo com uma mistura de ervas da Provença, e de seguida regue tudo com azeite.
4 - Leve o tabuleiro ao forno pré-aquecido a 180 graus e deixe cozinhar por 30 - 40 minutos (até faltar cerca de 15 - 20 minutos para estarem bem assadas). De quando em quando, se necessário (para que não sequem demasiado), com a ajuda de uma colher ou pincel, regue as batatas com um pouco de azeite.
5 - Aproximadamente 15 - 20 minutos antes das batatas estarem prontas, coloque o polvo cozido e temperado no tabuleiro, envolvendo-o bem no azeite, e deixe acabar de assar as batatas.
Notas: o tempo necessário varia sempre um pouco, conforme as características do forno. A mistura de ervas da Provença já tem tomilho, mas normalmente gosto de reforçar o tempero com um pouco mais de tomilho.
Nota: respeite sempre as medidas mínimas de captura legais e devolva sempre para a água todos os exemplares que não cumpram os requisitos legais.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Pargo Assado no Forno com Ervas de Provença
O pargo é um dos meus peixes favoritos, gosto tanto de os pescar, como gosto de os comer. Esta semana fiz um pargo no forno temperado com a tradicional mistura de ervas da Provença - a receita é do mais simples possível e o resultado final é excelente!
Ingredientes:
1 pargo limpo e escamado
5 dentes alho em fatias grossas
Cebolas pequenas inteiras q.b.
Batatas pequenas descascadas q.b.
Mistura de ervas da Provença q.b.
Folhas de louro q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Procedimentos:
1 - Tempere o pargo com sal e as ervas de Provença, incluindo o interior da barriga, e deixe repousar por 60 minutos.
2 - Coloque o peixe no centro de um tabuleiro de ir ao forno, e em redor coloque as batatas já temperadas com sal, as cebolas, as fatias de alho e algumas folhas de louro. Inserir algumas fatias de alho dentro da barriga. Se o pargo for muito grande, pode fazer umas incisões transversais no peixe.
3 - Polvilhe tudo com uma mistura de ervas da Provença, e de seguida regue tudo com azeite.
4 - Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus e deixe cozinhar por 45 minutos - 1 hora. De quando em quando, se necessário (para que não seque demasiado), com a ajuda de uma colher, regue o peixe e as batatas com um pouco de azeite.
Notas: o tempo necessário varia sempre um pouco, conforme as características do forno e o tamanho do peixe. A mistura de ervas da Provença já tem tomilho, mas normalmente gosto de reforçar o tempero com um pouco mais de tomilho.
Nota: respeite sempre as medidas mínimas de captura legais e devolva sempre para a água todos os peixes que não pretenda comer e/ou que não cumpram os requisitos legais.
Ingredientes:
1 pargo limpo e escamado
5 dentes alho em fatias grossas
Cebolas pequenas inteiras q.b.
Batatas pequenas descascadas q.b.
Mistura de ervas da Provença q.b.
Folhas de louro q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Procedimentos:
1 - Tempere o pargo com sal e as ervas de Provença, incluindo o interior da barriga, e deixe repousar por 60 minutos.
2 - Coloque o peixe no centro de um tabuleiro de ir ao forno, e em redor coloque as batatas já temperadas com sal, as cebolas, as fatias de alho e algumas folhas de louro. Inserir algumas fatias de alho dentro da barriga. Se o pargo for muito grande, pode fazer umas incisões transversais no peixe.
3 - Polvilhe tudo com uma mistura de ervas da Provença, e de seguida regue tudo com azeite.
4 - Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus e deixe cozinhar por 45 minutos - 1 hora. De quando em quando, se necessário (para que não seque demasiado), com a ajuda de uma colher, regue o peixe e as batatas com um pouco de azeite.
Notas: o tempo necessário varia sempre um pouco, conforme as características do forno e o tamanho do peixe. A mistura de ervas da Provença já tem tomilho, mas normalmente gosto de reforçar o tempero com um pouco mais de tomilho.
Nota: respeite sempre as medidas mínimas de captura legais e devolva sempre para a água todos os peixes que não pretenda comer e/ou que não cumpram os requisitos legais.
quinta-feira, 31 de março de 2016
Veado guisado à moda de Soria
Esta receita é baseada numa receita tradicionalmente usada na confecção de carne de corço na zona de Soria, em Espanha (uma das áreas com mais corços em Espanha e onde a população de corço se encontra em grande expansão). Em vez de carne de corço, utilizei carne de um veado que cacei este ano - a receita é bastante simples e fácil de fazer, e o resultado final é simplesmente delicioso! A carne de veado é muito saborosa e saudável - muito magra e muito rica em ferro e proteínas. Acresce ainda o facto de, como provém de um animal selvagem que viveu em liberdade, ser 100% biológica, totalmente isenta de antibióticos e químicos normalmente presentes na carne de animais criados industrialmente. É sem dúvida alguma, uma das minhas carnes favoritas!
Ingredientes:
600 gramas de carne de veado cortada em cubos
5 dentes alho inteiros
2 cebolas médias picadas
1 Cenoura picada
1 pimento vermelho picado
Cerveja q.b.
Vinho tinto q.b.
Açafrão q.b.
Tomilho q.b.
Alecrim q.b.
Folhas de louro q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Pimenta preta q.b.
1 - Deixar a carne a marinar em vinho tinto e cerveja, com alguns dentes de alho e folhas de louro, durante algumas horas. De seguida cortar em cubos.
A carne de Veado é deliciosa, mas é importante notar que as características da carne de veado podem variar um pouco consoante a idade e sexo dos animais - os machos tendem a ter a carne com um sabor mais forte, e os animais mais velhos normalmente possuem a carne mais rija. Pode variar também um pouco consoante a altura do ano e os locais onde foram caçados - de forma a tirarmos o melhor proveito possível dela, devemos cozinhá-la de acordo com as suas características - por exemplo destinar para guisados as carnes mais rijas e as mais tenras para grelhar ou assar no forno, marinar e cozinhar por mais tempo as carnes mais rijas, etc. Neste caso concreto, a carne deste veado é super tenra e deliciosa, apta a uma total liberdade culinária.
Ingredientes:
600 gramas de carne de veado cortada em cubos
5 dentes alho inteiros
2 cebolas médias picadas
1 Cenoura picada
1 pimento vermelho picado
Cerveja q.b.
Vinho tinto q.b.
Açafrão q.b.
Tomilho q.b.
Alecrim q.b.
Folhas de louro q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Pimenta preta q.b.
Procedimentos:
1 - Deixar a carne a marinar em vinho tinto e cerveja, com alguns dentes de alho e folhas de louro, durante algumas horas. De seguida cortar em cubos.
2 - Aquecer um pouco de azeite num tacho, e adicionar os cubos de carne e os dentes de alho, deixando cozinhar alguns minutos, mexendo sempre, até alourar a carne.
3- Adicionar uma cerveja e deixar cozinhar por alguns minutos.
4 - Adicionar a cebola, o pimento vermelho, a cenoura, 2 folhas de louro, uma pitada de açafrão, um pouco de pimenta preta (ou caso se prefira piri-piri) e o sal. Deixar cozinhar tapado durante aproximadamente 1,5 - 2 horas, ou até a carne ficar tenra e os legumes estarem desfeitos (se necessário pode ajudar com uma colher de pau a desfazer os legumes). Mexa de vez em quando e caso necessário adicione um pouco de água.
5 - 15 minutos antes de a carne estar pronta, destapar e adicionar um pouco de tomilho e alecrim, e, mexendo sempre que necessário, cozinhar até o molho estar apurado conforme desejado.
6 - Servir acompanhado com batatas fritas (ou outro acompanhamento a gosto - arroz branco, batatas cozidas, etc).
O resultado é simplesmente delicioso. O problema deste prato é conseguir parar de comer :)
A carne de Veado é deliciosa, mas é importante notar que as características da carne de veado podem variar um pouco consoante a idade e sexo dos animais - os machos tendem a ter a carne com um sabor mais forte, e os animais mais velhos normalmente possuem a carne mais rija. Pode variar também um pouco consoante a altura do ano e os locais onde foram caçados - de forma a tirarmos o melhor proveito possível dela, devemos cozinhá-la de acordo com as suas características - por exemplo destinar para guisados as carnes mais rijas e as mais tenras para grelhar ou assar no forno, marinar e cozinhar por mais tempo as carnes mais rijas, etc. Neste caso concreto, a carne deste veado é super tenra e deliciosa, apta a uma total liberdade culinária.
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